quinta-feira, 24 de maio de 2012

Algas



As variadas formas das diatomáceas.
As algas são organismos que anteriormente eram incluídos no Reino Plantae, porém atualmente pertencem ao Reino Protista, sendo a Ficologia (fico = algas; logia = estudo) o ramo da biologia que estuda esses seres: unicelular ou multicelular (filamentosas), eucariontes, fotossintetizantes e viventes em ambientes de água doce (rios, lagos ou superfícies úmidas) ou salgada (mares e oceanos).

Esses organismos autotróficos, dispostos na superfície oceânica (compondo o fitoplâncton), consomem o gás oxigênio dissolvido na água para a sua respiração e liberam através do processo fotossintético cerca de 70 a 90% do oxigênio contido na atmosfera. Recebendo, portanto, a denominação de pulmão do mundo, diferente do que muitos pensam que seja a Floresta Amazônica.

A reprodução assexuada pode ser tanto por divisão binária, isso nas unicelulares, onde a célula se divide ao meio; quanto por fragmentação, mecanismo de cisão de um segmento no talo nas algas multicelulares. Contudo, algumas espécies multicelulares reproduzem por zoosporia, utilizando-se de células flageladas que se desprendem do talo, locomovendo-se até um local favorável para o desenvolvimento.

Porém, a maioria das algas se reproduz de forma sexuada, principalmente as unicelulares haploides, comportando-se como se fossem gametas. Depois de atingido a maturação essas células se fundem, formando um zigoto diploide que irá se dividir por meiose (R!), originando outras quatro células jovens haploides, reiniciando o ciclo.

Entre as características consideradas na classificação das algas, destacam-se basicamente duas: o tipo de pigmento fotossintetizante e a presença de substâncias de reservas armazenadas no interior das células, existindo seis filos distintos de acordo com o quadro abaixo:
Filo
Pigmento Fotossintetizante
Substância de Reserva
Euglenophyta
(euglenas)
Clorofila A e b
Carotenoides
Xantofila
Paramilo
Dinophyta
(dinoflageladas)
Clorofila A e C
Carotenoides
Peridinina
(pigmento: marrom-avermelhada)
Amido
Bacillariophyta
(diatomáceas)
Clorofila A, C e E
Carotenoides
Xantofila
Fucoxantina
(pigmento: marrom)
Crisolaminarina
Phaeophyta
(algas pardas)
Clorofila A e C
Carotenoides
Xantofila
Fucoxantina
(pigmento: marrom)
Laminarina e Manitol
Rhodophyta
(algas vermelhas)
Clorofila A e D
Carotenoides
Ficoeritrina
(pigmento vermelho)
Amido
Chlorophyta
(algas verdes)
Clorofila A e B
Carotenoides
Xantofilas
Amido
Euglenophyta → organismos unicelulares com dois flagelos, possuindo em seu interior estrutura chamada estigma, desempenhando função sensorial, proporcionando orientação a partir de uma fonte luminosa. Podem, conforme a baixa disponibilidade de luz, inativar seus cloroplastos, realizando nutrição heterotrófica, retornando à situação autotrófica em condições favoráveis.

Dinophyta → organismos unicelulares, com endoesqueleto formado por delgadas placas justapostas, próximas à face interna da membrana plasmática. Podem se reunir estabelecendo colônias, produzindo toxinas em quantidade suficiente para provocar grande mortandade de peixes e outros animais.

Bacillariophyta → organismos com parede celular desprovidas de celulose, porém impregnada com sílica (carapaça), conferindo aspecto rijo e uma enorme variedade de formas.

Phaeophyta → organismos marinhos de regiões temperadas (água fria), e dimensões consideráveis, medindo aproximadamente 70 metros de comprimento, representados por algas pardas conhecidas por kelps.

Rhodophyta → organismos multicelulares marinhos (algas vermelhas), com alto teor em vitamina C, utilizados na culinária oriental para preparação de sushi.

Chlorophyta → organismos clorofilados, uni ou pluricelulares com ampla distribuição nos mais diversos ambientes aquáticos, ocupando também locais onde a umidade é constante (no tronco de árvores ou aderidas na superfície de rochas).

Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola



Fonte:http://www.brasilescola.com/biologia/algas.htm

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A vida da abelha rainha na colméia


Sem nenhuma dúvida, a rainha é a peça mais importante e o centro das atenções dentro de uma colméia. Ela é a “manda-chuva” que coordena a harmonia dos trabalhos da colônia e também a reprodução da espécie. É fácil diferenciá-la numa colméia, pois ela é quase o dobro do tamanho das operárias, mas é difícil conseguir vê-la, até porque cada colméia com milhares de abelhas só uma única rainha.
As rainhas vivem cerca de 5 anos e é a única fêmea ativa para reprodução.  Além disso, ela é responsável pela “boa convivência” na colméia. Através de hormônios produzidos – os feromonios – ela coordena o funcionamento na colméia. É como se ela transmitisse ordens para suas operárias através de um sinal químico. Esse hormônio também evita que as operárias amadureçam sexualmente e se tornem rainha. É por isso que na colméia só existe uma única rainha. Na verdade, ela é uma operária que pode se reproduzir e não deixa nenhuma outra ser como ela.
Para nascer uma rainha, a rainha mãe (já velha e cansada) põe o ovo numa célula especial, construída pelas operárias, chamada de célula da rainha (veja foto). O local é considerado especial, a rainha que está sendo criada, enquanto larva recebe atenção especial sendo alimentada pelas operárias com a geléia real – riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais. Esta “superalimentação” fará com que ela se torne diferenciada das operárias. A geléia é o único e exclusivo alimento da abelha rainha, durante toda sua vida (chique, não???).
A nova rainha leva pelo menos 15 dias para nascer e, assim que nasce, é acompanhada de “paparicos” por várias operárias, que garantem sua alimentação e seu bem-estar. Logo que se sente forte, ela começa a fazer vôos de reconhecimento em torno da colméia, se preparando para o tão importante vôo nupcial quando será fecundada pelos zangões. Os zangões são os únicos machos da colméia, sua função é somente fecundar a rainha.
No grande dia, geralmente um dia quente e ensolarado, a rainha escolhe dias quentes e ensolarados, sem ventos fortes, para realizar o vôo nupcial. Assim que inicia o vôo, a rainha virgem libera hormônios que deixarão os zangões loucos. Somente os zangões mais fortes e velozes conseguem alcançá-la para a cópula. Geralmente cerca de 10 zangões conseguem consumar o ato, mas certamente morrem, pois seus órgãos genitais ficarão presos no corpo da rainha e esta continuará a copular com quantos zangões forem necessários para encher de esperma a sua bolsa especial chamada espermateca.
Esse é o único vôo que a rainha faz em toda sua vida. Ela só sairá da colméia se o enxame se mudar e ela precisar fazer postura de um ovo para uma nova rainha em outro local. Ela nunca mais fará cópula. Todo esperma coletado neste dia, servirá para fecundá-la durante toda sua vida. Ao voltar para a colméia, é alimentada e cuidada de muita atenção pelas operárias. Se neste trajeto de volta para casa ela morrer, por alguma razão, a colméia inteira está condenada ao fim. Após o vôo nupcial, a vida da rainha se resume a colocar ovos para formação de novas operárias e liberar hormônios para a coordenação e orientação da colméia.
Aqui operárias construindo um casulo real para o nascimento de uma nova rainha!
Aqui a célula real já pronta e provavelmente com uma rainha sendo criada.
A rainha (centro) sendo paparicada por várias operárias.
Aqui a abelha rainha em uma de suas tentativas de cópula com o pobre zangão!
A rainha linda com o abdome bem expandido… A natureza é 1000!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

As Borboletas e o Ciclo da vida


As traformações pelas quais passa a borboleta no seu ciclo de vida podem ser consideradas dramáticas, desde o minusulo ovo até sua forma adulta a borboleta migra passando por diversos estágios, ovo, larva, pupa até a linda borvoleta tão admirada por todos. Neste artigo vamos conhecer um pouco mais sobre a vida e o ciclo de vida desse animal, até chegar a sua forma ultima, de borboleta, através da metamorfose.

Borboletas

As Borboletas

As borboletas são classificados como insetos pertencentes a ordem Lepidóptera, da família Papilionoidea e Hesperioidea. O corpo das borboletas, como o dos demais insetos, tem seu corpo dividido em tres partes, a cabeça, o tórax e o abdomen, além disso possuem dois pares de asas que são obertas de escamas, que dão o colorido tão admirado nessa espécie animal.
Possuem a boca em formato de um minusculo canudinho, apropriado para sucção do néctar das flores, unico alimento das borboletas, que por isso são consideradas excelentes polinizadoras. Possuem ainda duas antenas retas que terminam om pequenas bolas, 6 patas, um par de olhos, abdomen alongado e fino onde enontram-se os órgãos reprodutivos e vegetativos, são animais de movimentação diurna, recolhendo-se quando começa a escurecer, dobrando suas asas, como se as fechasse em cima do corpo.
As borboletas são infimamente leves, seu peso máximo conhecido chega a 3 gramas, que mesmo com suas largas asas, permite que ela pouse nas flores, sugando o adocicado néctar. Existem muitas espécies de borboletas, e elas vivem em quase todas as partes do planeta, exceto nas regiões glaciais. A beleza das diversas espécies de boeboletas, faz com que elas sejam alvos de colecionadores vorazes e apaixonados, que se embrenham nas regiões mais insólitas em busca de raros exemplares de borboletas, quer pela sua beleza quer por serem dificeis de se encontrar.
Larvas

Ciclo de Vida da Borboleta

A transformação da lagarta feia e bizarra em uma borboleta elegante e exuberante é um dos muitos milagres realizados pela natureza. O ciclo de vida da borboleta passa por uma completa metamorfose que se realiza em quatro etapas bem distintas, como ovo, como larva, crisálida e adulta.
Depois do acasalamento a fêmea procura plantas que possuam as condições necessárias para alimentar as larvas, e deposita seus ovos em cima das folhas. Quando eclodem os ovos as larvas ou lagartas saem e comem a casca do próprio ovo, logo preparam uma espécie de ninho embaixo de uma folha e começam a comer as partes verdes da planta onde se encontram, não parando de comer pois necessitam armazenar energias para o período de hibernação. Na hora do descanso voltam para folha onde fizeram o ninho.
Quando as larvas param de comer estão preparadas para sua nova fase, e constrói um casulo ou crisálida em torno de si, ainda pendurada embaixo da folha, sendo essa a fase chamada de pupa. O casulo é construído com uma substancia salivar que vai tomando a forma de teia em volta do corpo, e ao entrar em contato com o ar se torna resistente.
Dentro desse casulo se completa a metamorfose e quando a borboleta está pronta eclode o casulo, espera algum tempo até que suas asas sequem e está pronta para voar, polinizar as flores, se acasalar, colocar ovos e dar inicio novamente ao perfeito ciclo da vida.

                                                                         ovos


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Uirapuru





Uirapuru

[editar]Aparência

Existem várias aves da mesma família e do gênero Pipra que são até chamadas de uirapurus. Mas, esse de quem nós vamos falar é o Uirapuru Verdadeiro.
É um pássaro pequeno (10 cms) e suas penas são entre o avermelhado e o marrom claro. Tem um bico forte, pés grandes e manchas brancas na cabeça.
Veja só como as aparências enganam... um pássaro tão simples, com um jeitinho comum, que canta de maneira maravilhosa. Pois é, o canto do uirapuru é tão famoso que ele é chamado de músico da mata ou de corneta.

[editar]Onde vive?

No Brasil, em toda região amazônica, menos no alto do rio Negro e a leste do rio Tapajós.
Seus locais preferidos são sempre em terra firme nas florestas úmidas.

[editar]Alimentação

Eles gostam de comer frutas mas também comem insetos e aranhas. É um bicho esperto, porque quando as formigas saem dos formigueiros fazendo uma correição, (quando sai uma fileira de formigas correndo e espantando todos os insetos no caminho), o uirapuru vai atrás delas, porque sabe que vai dar para fazer um banquete com os insetos que elas desentocam.

[editar]Hábitos

O uirapuru gosta viver nas partes baixas das árvores, no meio da folhagem. É agitado e anda sozinho ou acompanhado do seu par. Ele as vezes pode estar acompanhando outras espécies de pássaros só porque fica mais fácil arranjar comida.

[editar]Reprodução

O uirapuru é muito discreto para construir sua casa, ou melhor, fazer o seu ninho. Eles procuram escondê-lo entre as folhagens e constroem o ninho com raízes e folhas. O tão famoso canto do uirapuru, só acontece na época em que constrói o ninho, entre os meses de outubro e novembro. Na verdade, o canto é lindo, parece uma flauta e você poderá ouvi-lo na Internet, procure no final do livro nossas ligações externas. Tanto o macho como a fêmea cantam, mas o macho canta melhor, o canto dura entre cinco e dez minutos em geral ao amanhecer e ao entardecer. Contam que quando o uirapuru canta, todos os outros pássaros da mata silenciam, para ouvir o seu canto maravilhoso.

[editar]Predadores

Esse pássaro está sofrendo com o desmatamento causado pelo homem.

Tribo Bororo


O ritual funerário dos Bororo (MT) é um momento especial de socialização dos jovens.
Não só porque muitos deles são formalmente iniciados, mas, também,
porque é por meio de sua participação nos cantos, danças, caçadas e pescarias coletivas
que eles têm a oportunidade de aprender e perceber a riqueza de sua cultura.
© Kim-Ir-Sam, 1973.





Os Bororo perderam grande parte de seu território tradicional. Calcula-se que ocupavam cerca de 350.000 km2, hoje reduzidos a cerca de 132.500 ha, distribuídos em cinco áreas não contíguas, nem todas juridicamente demarcadas. Em termos demográficos, a redução foi igualmente drástica. No início deste século, calcula-se o total de sua população entre cinco e dez mil indivíduos. Hoje são aproximadamente 800. Eles mesmos se chamam de boe, termo que significa gente, pessoa humana. Nesses quase 300 anos de contato os Bororo puderam demonstrar que, apesar das enormes perdas sofridas, eles resistem e procuram se afirmar como um povo diferenciado, mantendo viva a sua cultura e sua complexa organização social.

Pode parecer paradoxal, mas é exatamente por meio do funeral que a sociedade Bororo reafirma a vitalidade de sua cultura. Este é um momento especial na socialização dos jovens, não só porque é nessa época que muitos deles são formalmente iniciados, mas também porque é por meio de sua participação nos cantos, danças, caçadas e pescarias coletivas, realizados nessa ocasião, que eles têm a oportunidade de aprender e perceber a riqueza de sua cultura. Mas porque fazer de um momento de perda, como a morte de uma pessoa, um momento de reafirmação cultural e, até mesmo de recriação da vida?
Para os Bororo, a morte é o resultado da ação do bope, uma entidade sobrenatural envolvida em todos os processos de criação e transformação, como o nascimento, a puberdade, a morte. Quando uma pessoa morre, sua alma, que os Bororo denominam aroe, passa a habitar o corpo de certos animais, como a onça pintada, a onça parda, a jaguatirica. O corpo do morto é envolto em esteiras e enterrado em cova rasa, aberta no pátio central da aldeia circular. Diariamente, esta cova é regada, para acelerar a decomposição do corpo, cujos ossos deverão, ao final deste processo, ser ornamentados. Entre a morte de um indivíduo e a ornamentação de seus ossos, que serão depois definitivamente enterrados, passam-se de dois a três meses. Um tempo longo, em que os grandes rituais são realizados. Um homem será escolhido para representar o morto. Todo ornamentado, seu corpo é inteiramente recoberto de penugens e pinturas, tendo em sua cabeça um enorme cocar de penas e a face coberta por uma viseira de penas amarelas. No pátio da aldeia já não é um homem que dança e sim o aroemaiwu, literalmente, a alma nova que, com suas evoluções, se apresenta ao mundo dos vivos.
Dentre as várias tarefas que cabem ao representante do morto, a mais importante será a de caçar um grande felino, cujo couro será entregue aos parentes do morto, num ritual que envolve todos os membros da aldeia. A caçada desse animal assegura a vingança do morto, por meio daquele que o representa, sobre o bope, entidade causadora da morte. Esse momento marca o fim do luto e indica a vitória da vida sobre a morte. Esses rituais criam e recriam a sociedade Bororo, revelando os mistérios de uma sociedade que faz da morte um momento de reafirmação da vida.




Sylvia Cayubi Novaes (USP)
Texto publicado no catálogo : O Índio Imaginado
Mostra de Filmes e Vídeos sobre Povos Indígenas no Brasil,
CEDI / SMC-SP, 1992, 63 pags.



Fonte: http://www.arara.fr/BBTRIBOBORORO.html

A tribo guarani

Povo de língua da família Tupi-Guarani. Na época da chegada dos europeus, viviam nas regiões entre os rios Uruguai, Iguaçu e Paraná, a leste do rio Paraná (atualmente sul de Mato Grosso do Sul; oeste de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul; Paraguai; norte da Argentina e Uruguai). Nos séculos XVII e XVIII, grande parte desses territórios era de domínio espanhol onde foram instaladas missões de jesuítas ligadas a província espanhola da Companhia de Jesus. Os jesuítas estudaram e documentaram fartamente a língua Guarani desde 1625. Nessas missões, de economia marcadamente coletivista, os Guarani atingiram alto grau de desenvolvimento e domínio de técnicas européias, mas tornaram-se presas fáceis para os bandeirantes paulistas e, posteriormente, fazendeiros paraguaios. Após a destruição das missões, os índios que não foram capturados fugiram para as matas e juntaram-se a grupos que haviam permanecido independentes. Dirigiram-se também para o Paraguai, onde o Guarani Paraguaio é falado hoje por cerca de 3 milhões de pessoas; para a Bolívia, onde o Guarani Boliviano (ou Chiriguano) é falado por cerca de 50 mil pessoas; e para o norte da Argentina. Dos índios capturados, alguns foram levados como escravos pelos bandeirantes e outros foram empregados, como mão-de-obra escrava ou quase, pelos fazendeiros que iniciaram a ocupação destas terras com a extração de erva-mate.

Costumes

O povo Guarani é agricultor cultivando principalmente milho, batata doce, aipim, amendoím, erva mate, etc
Sua culinária é criativa e interessante.
Tudo o que o Guarani faz e constrói tem haver com espiritualidade, expressa através da música.
Instrumentos: flauta, instrumentos de percussão, chocalho etc...
Eles têm várias crenças, o Deus deles é considerado um herói.
Eles são silenciosos, mas suas palavras são ricas em imagem e expressão. Com lendas, crenças, músicas, podemos resgatar conhecimentos ancestrais.As músicas significam cultura e refinamentos espirituais.
O artesanato é sempre preocupado em retratar a mata e os seres vivos.Eles matam,pescam, mas mesmo assim têm amor pela natureza.
Fazem tecelagens com pedaços de peles como: cobras, onças e outros.
Os objetos são feitos de madeira e de argila.
Nas aldeias dos índios haviam chefes e caciques, que eram curadores, etc

Famílias

As famílias, preferencialmente formadas do casamento entre parentes, eram poligâmicas e o número de mulheres era o indicador de status do homem.
Estas, ainda, podiam ser trocadas conforme interesses e circunstâncias, o que dá um sinal da inferioridade com que eram vistas.
Os homens deviam estar livres para caçar, pescar, fazer guerra, fabricar móveis, providenciar utensílios (cestos, redes, arcos, flechas, etc) e derrubar árvores para que as mulheres fizessem plantação de milho, mandioca, feijão, amendoim abóbora, batata doce, fumo e outras culturas. Elas deveriam, também, manter a limpeza da casa, recolher frutos, fabricar farinha, azeite, bebidas fermentadas, preparar barro e, ainda, quando necessário, acompanhar os guerreiros para servir de cozinheiras.
Os Guarani apresentavam concentrações marcadas por maior solidariedade e maior unidade entre o mesmo grupo, mas em relação a outros grupos caçadores mantinham lutas permanentes.

Cultura

Os pajés orientavam os índios em relação às suas doenças, eram responsáveis pela remoção das enfermidades e faziam isso mediante os poderes e a sabedoria que dominavam.
Para os Guarani, existe um Deus Supremo (Ñanderú guarú) e invisível, que criou tudo e tudo governa. Admitem semi-deuses como os justiceiros que amparam cada um dos seres viventes. Acreditam, também, que a alma é imortal e que o espírito dos defuntos permanece certo tempo no corpo morto com grande poder sobre os vivos.



terça-feira, 15 de maio de 2012

ENERGIA NUCLEAR




A energia nuclear, também chamada atômica, é obtida a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia. A energia nuclear mantém unidas as partículas do núcleo de um átomo. A divisão desse núcleo em duas partes provoca a liberação de grande quantidade de energia.

Os primeiros resultados da divisão do átomo de metais pesados, como o urânio e o plutônio, foram obtidos em 1938. A princípio, a energia liberada pela fissão nuclear foi utilizada para objetivos militares. Posteriormente, as pesquisas avançaram e foram desenvolvidas com o intuito de produzir energia elétrica. No entanto, armas nucleares continuam sendo produzidas através do enriquecimento de urânio.

Atualmente os Estados Unidos lideram a produção de energia nuclear, porém os países mais dependentes da energia nuclear são França, Suécia, Finlândia e Bélgica. Na França, cerca de 80% de sua eletricidade é oriunda de centrais atômicas.

No fim da década de 1960, o governo brasileiro começou a desenvolver o Programa Nuclear Brasileiro, destinado a implantar no país a produção de energia atômica. O país possui a central nuclear Almirante Álvaro Alberto, constituída por três unidades (Angra 1, Angra 2, e Angra 3). Está instalada no município de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. Atualmente, apenas Angra 2 está em funcionamento.

Essa fonte energética é responsável por muita polêmica e desconfiança: a falta de segurança, a destinação do lixo atômico, além da possibilidade de acontecerem acidentes nas usinas, geram a reprovação da utilização da energia nuclear por grande parte da população. Alguns acidentes em usinas nucleares já aconteceram, entre eles estão:

Three Miles Island – em 1979, na usina localizada na Pensilvânia (EUA), ocorreu a fusão do núcleo do reator e a liberação de elevados índices de radioatividade que atingiram regiões vizinhas.

Chernobyl – em 1986 ocorreram o incêndio e o vazamento de radiação na usina ucraniana, na extinta União Soviética, com milhares de feridos e mortos, podendo a contaminação radioativa ter causado 1 milhão de casos de câncer nos 20 anos seguintes.

A energia nuclear apresenta vários aspectos positivos, sendo de fundamental importância em países que não possuem recursos naturais para a obtenção de energia. Estudos mais aprofundados devem ser realizados sobre essa fonte energética, ainda existem vários pontos a serem aperfeiçoados, de forma que possam garantir segurança para a população.

Aspectos positivos da energia nuclear:

- As reservas de energia nuclear são muito maiores que as reservas de combustíveis fósseis;
- Comparada às usinas de combustíveis fósseis, a usina nuclear requer menores áreas;
- As usinas nucleares possibilitam maior independência energética para os países importadores de petróleo e gás;
- Não contribui para o efeito estufa.

Aspectos negativos:

- Os custos de construção e operação das usinas são muito altos;
- Possibilidade de construção de armas nucleares;
- Destinação do lixo atômico;
- Acidentes que resultam em liberação de material radioativo;
- O plutônio 239 leva 24.000 anos para ter sua radioatividade reduzida à metade, e cerca de 50.000 anos para tornar-se
 inócuo.


Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia