quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Esqueleto humano




É o conjunto de elementos que constitui a estrutura do corpo humano. Pesa entre 3 e 10 quilogramas e compreende 206 ossos. Além de suporte, os ossos também têm a função de proteger os órgãos humanos. Por exemplo, o crânio defende o cérebro e a caixa torácica protege os pulmões e o coração.
A medula, no interior de alguns ossos, produz glóbulos vermelhos que transportam o oxigénio e os nutrientes através do organismo, enquanto no interior de outros ossos, a medula produz leucócitos que destroem as bactérias nocivas. Quando lesionados, os ossos têm a capacidade de se auto-repararem, sem deixarem cicatriz.
A primeira parte do osso (parte externa) é fina e branca - periósteo -, está cheia de nervos e vasos sanguíneos e tem por função abastecer as células que formam o osso duro imediatamente abaixo do periósteo. A seguir atinge-se a parte densa e rígida do osso -osso compacto -com forma de cilindro. É constituída por milhares de pequenos alvéolos e canais sulcados por nervos e vasos sanguíneos, que fornecem ao osso o oxigénio e os nutrientes essenciais. Esta camada é elaborada à base de cálcio e de outros minerais. Dentro desta massa cilíndrica encontram-se umas espículas esponjosas e uma massa central gelatinosa - medula óssea - que produz leucócitos para o combate às infeções, eritrócitos para o transporte do oxigénio, e plaquetas sanguíneas para a coagulação.
As três camadas de osso - periósteo, osso compacto e medula óssea - encontram-se em permanente interação, com sinais nervosos e fluxos de sangue correndo entre si.
Quando se fratura um osso, as fibras nervosas dos canais da estrutura óssea que ficam lesionadas enviam mensagens ao periósteo, que, por sua vez, as transmite aos centros de dor no cérebro. Se as arestas, nas bordas do osso partido, rasgam o próprio periósteo, a vítima sente dores agudas.
O esqueleto humano masculino é diferente do esqueleto humano feminino, uma vez que o segundo apresenta a pelve mais larga e uma grande abertura redonda ao centro, enquanto o primeiro tem uma abertura menor e tem forma de coração. Também o esterno da mulher tem características diferentes do esterno do homem, pois é mais largo e curto, assim como o crânio, que tem contornos mais suaves e os ossos do pulso, que são mais estreitos. O maxilar também é menor, assim como a maior parte dos outros ossos.
O crânio, a coluna vertebral e a caixa torácica possuem 80 dos 206 ossos do corpo humano, e constituem o esqueleto axial. Os restantes 126 ossos compõem os esqueletos apendicular e visceral. O esqueleto apendicular inclui os ombros, os braços, as mãos, as ancas, as pernas e os pés.
No estado adulto, o crânio compreende 28 ossos fundidos entre eles protegendo o encéfalo, os olhos, o nariz e os ouvidos. Na base do crânio existe uma abertura da qual emerge a parte superior da espinal medula.
A coluna vertebral tem 33 ossos, 24 dos quais formam as vértebras cervicais (7), vértebras torácicas ou dorsais (12) e vértebras lombares (5). O sacro, formado por cinco vértebras soldadas e o cóccix, formado por quatro vértebras, constituem parte da pelve.
As omoplatas, ossos grandes e planos que sobressaem na parte superior das costas, são mantidos em posição por ossos longos e encurvados, denominados clavículas. Os braços estão ligados às omoplatas por articulações de esfera e encaixe. A parte superior do braço é constituída por um osso forte e comprido - úmero. A parte inferior é constituída por dois ossos mais delgados - rádio e cúbito, ligados ao punho e à mão. No punho há oito pequenos ossos unidos - ossos do carpo, e na mão há os cinco ossos cilíndricos do metacarpo, estendendo-se do punho até aos nós dos dedos, onde encaixam os 14 ossos dos dedos, falanges, articuláveis e flexíveis. Os ossos da anca, da coxa e do joelho são muito fortes e pesados. Nas ancas, dois ossos grandes constituem a pelve ou pélvis, estrutura em forma de bacia. No seu extremo inferior existem duas grandes concavidades, nas quais se vão articular as extremidades superiores dos fémures. Estes, por sua vez, encaixam nas articulações dos joelhos, que ligam a zona média do corpo aos ossos das pernas e aos pés.
Os membros inferiores, que suportam cinco vezes o peso total do corpo, são constituídos pelos ossos da perna - tíbia e perónio - os quais se ligam ao tarso pelo astrágalo proporcionando a articulação entre perna e o pé. Este é constituído por um conjunto de ossos - tarso, metatarso e falanges - ossos esses pouco duros e fáceis de quebrar.
Dada a rigidez dos ossos, é notável a flexibilidade do nosso corpo. A razão por que nos movimentamos tão facilmente é que os nossos ossos estão ligados entre si por juntas - articulações - que permitem que os músculos confiram ao esqueleto milhares de posições diferentes. Existem diversas categorias de articulações, por exemplo, as que não possuem qualquer movimento (a rigidez é o objetivo), como o crânio; as que se movem limitadamente, como o caso dos ossos púbicos da pelve; e as do tipo mais generalizado, que se movem livremente, com as das mãos. O que determina a amplitude de movimento da articulação é a forma dos ossos, o grau de tensão dos ligamentos e os músculos que a rodeiam. Assim, as articulações podem ser classificadas em:
- articulação em charneira - designadamente a dos cotovelos e dos joelhos, que permite o movimento numa só direção, como a dobradiça de uma porta;
- articulação em sela - como é o caso da articulação do pulso e do polegar, a qual permite o movimento em dois planos perpendiculares entre si;
- articulação plana - como nos dedos e no tornozelo, onde apenas há deslizamento;
- articulação esférica - como na anca e no ombro, onde não há uma flexibilidade tão grande mas o seu encaixe profundo diminui o risco de deslocação.
A mobilidade das articulações deve-se ao facto de as extremidades dos ossos estarem revestidas por cartilagem lisa e o espaço que medeia entre as articulações conter um líquido lubrificante - líquido sinovial. Algumas ainda possuem nesse espaço discos planos de cartilagem - meniscos -, que atuam como amortecedores de choques.


Fonte:http://www.infopedia.pt/$esqueleto-humano

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Zoológico sp



Foto: Acervo SPTuris
O Zoo de São Paulo foi criado em junho de 1957 a partir de uma instrução do então governador Jânio Quadros ao diretor do Departamento de Caça e Pesca da Secretaria da Agricultura, Emílio Varoli.
Os primeiros animais exóticos, como leões, camelos, ursos e elefantes, foram adquiridos de um pequeno circo particular e os brasileiros, incluindo onças e galos da serra, em Manaus.
A inauguração do local, prevista para janeiro de 1958, teve que ser adiada devido a fortes chuvas. Mas em 16 de março foi aberto oficialmente o Zoológico de São Paulo. Naquele ano a entrada era gratuita. A partir da criação da Fundação Parque Zoológico de São Paulo, em 1959, os ingressos passaram a ser cobrados.
Consciente de sua responsabilidade no contexto conservacionista nacional, o Zôo de São Paulo tornou-se a primeira instituição brasileira a propor e participar efetiva e decididamente em múltiplos programas de recuperação de espécies brasileiras criticamente ameaçadas de desaparecimento, tais como os micos-leão, os pequenos felídeos neotropicais, araras de leari e ararinhas azuis.
Como reflexo dos constantes investimentos e aprimoramentos ocorridos na Fundação Parque Zoológico de São Paulo desde a sua criação, em 1994 o Guinness Book outorgou o diploma de maior Zoológico do Brasil. Neste mesmo ano, após atender a todas as especificações básicas contidas na legislação pertinente, foi classificada na categoria "E", a mais alta, junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Em maio de 2001 a área ocupada pela empresa Simba Safari foi reincorporada à Fundação Parque Zoológico de São Paulo, sendo reaberta ao público como "Zôo Safári" em 5 de junho do mesmo ano.
Ocupando área de aproximadamente 900 mil m², em sua maior parte coberta por mata atlântica, o parque abriga as nascentes do histórico riacho Ipiranga, cujas águas formam os lagos que acolhem exemplares de aves de várias espécies exóticas, nativas, além de migratórias. Hoje a população global da Fundação Parque Zoológico de São Paulo ultrapassa 3,2 mil animais cadastrados, representando aproximadamente 200 espécies de aves, 100 de mamíferos, 98 de répteis, além dos anfíbios e invertebrados. São encontrados exemplares raros de rinocerontes branco, arara-spix, arara-de-lear e micos-leão.
No cenário científico, o Zôo de São Paulo tem apresentado uma contribuição altamente significativa, em especial de temas referentes a problemas da fauna brasileira. Para isso, muito tem colaborado os contatos técnico-científicos com outros centros de pesquisa, entre os quais encontram-se o Instituto Butantan, o Instituto Biológico de São Paulo e o Instituto Adolfo Lutz, além de convênios com a Universidade de São Paulo, Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Universidade Federal de Campina Grande (PB), Universidade Estadual de Londrina (PR) e a Universidade Federal de Santa Maria (RS).
Com visitação anual de aproximadamente 1,6 milhão de pessoas, o local oferece visitas monitoradas ao público, cursos para professores, passeios noturnos mediante agentamento e apresentações didáticas sobre os animais, dentre outros aspectos de preservação do meio ambiente.
Serviço:
Fundação Parque Zoológico de São Paulo
Avenida Miguel Stefano, 4.241 - Água Funda - Zona Sul (Metrô Jabaquara)
Tel.: (11) 5073-0811
Site: www.zoologico.sp.gov.br
Horário: Terça a domingo, das 9h às 17h 
Preço: R$ 13 para adultos e crianças acima de 12 anos, R$ 3,50 para crianças de sete a 12 anos e R$ 6,50 para estudantes. Grátis para crianças menores de sete anos e idosos
Galeria de imagens: Zoológico

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Tartaruga gigante


 


 

    A Tartaruga de Couro ou Gigante é a maior espécie de tartaruga que existe atualmente, é chamada de gigante, por que pode chegar a medir até dois metros de comprimento de casco e pesar 900 quilos e " de Couro ", por que tem o casco menos rígido que outras tartarugas marinhas e que se assemelha a um couro, composto por uma camada de pele fina e resistente e milhares de placas minúsculas de osso, formando sete quilhas ao longo do comprimento, sendo que apenas os filhotes apresentam placas córneas.
 

   A Tartaruga de Couro é de cor preta com pontos brancos ou amarelos e possuí grandes nadadeiras frontais que proporcionam grande força e velocidade, permitindo a mesma migrar há longas distâncias passando desde o Oceano Índico, o Pacífico, o Atlântico e indo até o Círculo polar ártico ( com teperaturas de cerca de 6°C). Vivem sempre em alto mar e só se aproximam da costa para desovar ( no caso das fêmeas ), os machos quase nunca se aproximam da costa, tocando a terra apenas nos primeiros momentos após a eclosão dos ovos. Podem mergulhar até quase 1000 metros de profundidade, pois sua alta concentração de óleos no organismo as protege de possíveis descompressões.


   No mapa acima os locais assinalados em vermelho representam populações em estado de declinio, em amarelo representam populações em estado estável e em verde representam populações em estado de crescimento. Verificando as númerações, podemos observar os principais locais de desova dessa espécie: 1 - Mexiquillo, 2 - Tierra Colorada, 3 - Bahia Chacahua, 4 - Barra de la Cruz, 5 - Playa Grande, 6 - Playa Naranjo, 7 - Panama, 8 - Colombia, 9 - Tortugero, 10 - Gandoca/Manzanilo, 11 - Bocas del Toro, 12 - Flórida, 13 - República Dominicana, 14 - Porto Rico, 15 - Isla Culebra, 16 - St. Croix, 17 - Trinidade, 18 - Guiana, 19 - Suriname, 20 - Guiana Francesa, 21 - Espirito Santo, 22 - Gabão, 23 - Tongaland, 24 - Sri Lanka, 25 - Andaman e Nicobar, 26 - Malásia, 27 - Irian Jaya, 28 - Nova Guiné.

 

    Desovam em costas brasileiras ( litoral do Espírito Santo ) algo em torno de 7 fêmeas, e em áreas internacionais como Malásia, Nova Guiné, Moçambique, África do Sul, Madagáscar e Costa Rica, onde estima-se que existam cerca de 340 mil fêmeas em idade reprodutiva. Sendo que cada ninho possui em média cerca de 1 metro de profundidade e 20 centímetros de diâmetro, que é escavado pacientemente pela mãe com as nadadeiras traseiras, durante a postura a fêmea emite sons parecidos com rugidos profundos que mais parecem de um mamífero, os ovos inférteis são menores e são os últimos a serem depositados, ficando na parte superior do ninho, servindo como uma espécie de câmara de ar para isolamento e proteção, ao término da desova, as fêmeas cobrem o ninho de areia em apenas 15 minutos e a fêmea dissimula seu o rasto atirando areia ao ar com as nadadeiras e nalguns casos até rodopia à volta do ninho para confundir os predadores que tentam localizar os ovos nas horas seguintes a desova.


   Ao saírem do mar para a desova, as tartarugas-couro lacrimejam um óleo que se destina a lubrificar os olhos e impedir que sequem durante a emersão e o esforço da postura. Os antigos indígenas diziam que elas choravam ao reproduzirem-se.



   Comer da sua carne pode significar morte, coma ou uma data de sintomas menores tais como náuseas, vómitos, dificuldades respiratórias, entre outros. Alimenta-se principalmente de águas-vivas e por isso ao encontrar pedaços de plásticos jogados ao mar, podem confundi-los com seu alimento e se intoxicarem com os mesmos e juntamente com outros fatores como a destruição dos locais de desova e a baixa taxa de sobrevivencia das tartaruguinhas recém nascidas, tornam está a espécie de tartaruga marinha que se encontra mais ameaçada de extinção.



Dados do Quelônio:
Nome: Tartaruga de Couro ou Gigante
Nome Científico: Dermochelys coriacea
Época: Holoceno
Local onde Vive: Oceano Atlântico
Peso: Cerca de 900 quilos
Tamanho: 2,3 metros de comprimento
Alimentação: Onívora

Fonte:http://www.tartarugas.avph.com.br/tartarugadecouro.htm

domingo, 18 de dezembro de 2011

Plantas carnivoras



Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, uma planta carnívora não se alimentaria de humanos ou pedaços de humanos, uma vez que a maioria é de tamanho relativamente pequeno (embora algumas espécies, como as do gênero Rafflesia, podem atingir um metro de altura) e tempo gasto entre captura e digestão é considerável (cerca de 12 horas).

Este nome, “planta carnívora” foi dado a estas dicotiledôneas pertencentes à ordem Sarraceniales por nada mais nada menos que o famoso naturalista Charles Darwin. Estas são encontradas em todos os continentes, em climas variados.

Essas plantas possuem adaptações que permitem atrair suas presas, aprisionar, matar e digeri-las. Cores atrativas, aroma adocicado, pêlos sensitivos, secreção de líquido viscoso que impede a fuga do animal, estruturas espinhentas que se fecham na presença da presa, folhas escorregadias, dentre outras estratégias, permitem com que se alimentem de invertebrados e pequenos mamíferos e anfíbios, por processos mecânicos e químicos.

Incrivelmente, estas plantas realizam fotossíntese como fonte de nutrição. Entretanto, por serem típicas de solo pobre em determinados nutrientes – como nitrogênio, fósforo e potássio - complementam a alimentação digerindo tais presas.

A digestão ocorre com o auxílio de enzimas digestivas. Sabe-se hoje que essas plantas possuem, também, enzimas que desempenham um papel bactericida e fungicida – o que é compreensível se nos lembrarmos que o processo de digestão nestas espécies é lento e naturalmente, caso não houvesse tais moléculas, ocorreria uma competição entre a planta e estes decompositores. Assim, o complexo de enzimas presente nessas plantas permite a preservação e digestão do alimento até que seja, de fato, consumido.

Após a absorção dos nutrientes, o exoesqueleto e materiais não digeridos são eliminados e levados pelo vento ou água das chuvas.

Uma curiosidade que convém ser pontuada enfoca a espécie Dionaea muscipula, cujas armadilhas perdem a capacidade de captura após determinados fechamentos e passam a fazer fotossíntese. Assim, caso as armadilhas desta sejam ativadas em materiais não comestíveis, a fotossíntese se encarrega de contrabalancear o processo de gasto energético! 

Por: Mariana Araguaia
Graduada em Biologia


Fonte:http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/plantas-carnivoras.htm

sábado, 17 de dezembro de 2011

Os vulcões




Vulcão é um ponto da superfície terrestre por onde o material fundido (magma), gerado no interior da terra e, ocasionalmente, material não fundido são expelidos. Estes materiais se acumulam ao redor do centro emissor, dando lugar a relevos com morfologias diferentes. De acordo com esta definição, um vulcão não representa unicamente uma morfologia (em formato de cone ou montanha), mas é o resultado de um complexo processo que inclui a formação, ascensão, evolução, emissão de magma e depósito destes materiais. O estudo dos vulcões e seus fenômenos é a vulcanologia.

Os vulcões são uma manifestação superficial da energia interna da terra. A temperatura e a pressão são incrementadas na medida em que nos aproximamos do interior do planeta, alcançando uma temperatura de 5000°C no núcleo. O efeito combinado da temperatura e da pressão em diferentes profundidades provoca um comportamento diferente que se estruturam em diferentes camadas.



Vulcão


Alguns vulcões são mais ativos do que outros. Pode se dizer que alguns estão continuamente em erupção, pelo menos no presente geológico. O Stromboli, situado nas Ilhas Lípari, na Itália, tem estado ativo desde a antiguidade. O Izalco, em El Salvador, está ativo desde sua primeira erupção, em 1770. Outros vulcões ativos de maneira constante estão numa cadeia, chamada Cinturão de Fogo, que rodeia o oceano pacífico. Na cordilheira dos ades, estima-se que existam mais de 60 vulcões que podem ser considerados ativos.
Muitos outros vulcões, como o Vesúvio, permanecem em um estado de atividade moderada durante períodos mais ou menos longos e depois repousam durante meses ou anos. A erupção, depois de um período de latência, costuma ser violenta, como aconteceu com o monte Pinatubo, que, depois de seis séculos, teve uma violenta erupção.



Lava


Em uma erupção violenta de um vulcão a lava está carregada de vapor e outros gases, como dióxido de carbono,hidrogênio, monóxido de carbono e dióxido de enxofre, que escapam da massa de lava expelida nas grandes explosões, ascendem formando uma turva e densa nuvem, estas nuvens descarregam, muitas vezes, chuvas copiosas. Porções grandes e pequenas de lava são expelidas em direção ao exterior, e formam uma fonte ardente de gotas e fragmentos classificados como bombas, brasas ou cinzas, segundo seus tamanhos e formatos.
A enorme quantidade de energia liberada durante uma erupção explosiva pode ser avaliada em função da altura que as rochas e cinzas são projetadas. Há relatos de que as cinzas do Krakatoa, na Indonésia, foram lançadas a uma altura de 27 km, em 1883. As nuvens de vapor e poeira assim expelidas podem produzir efeitos atmosféricos e climáticos duradouros.

Por: Thais Pacievitch